Oh! Triste fim, deveras os meus algozes
Deturpam e transfiguram minhas torpes palavras
Minhas bonanças transviadas
Por lobos ferozes
Torpes consolos, sobre o vil mausoléu
Lançam calamidades, os olhares de fulgor
Sacralidade divina em dor
Martírio transcendente ao céu
Vermes degustam minha doce carne
Percorre-lhes o meu sangue de oblação
Tocando a mais funérea das canções
Pragma extasiante, injetado em cerimônia ao cerne
Oh! Invoco a morte... Não leves o meu espírito
Que o calvário padece, a dor e a solidão de não ter sido
O mestre que da luz havia crescido
Agora se converte no triste fim do particípio
¨Eu havia morrido¨...
Tales S. Pereira
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