Vago é o meu espaço
No vácuo vento disperso
Vago na vértice do ponto
Conto de estórias vago
Vago é o meu pensamento
Sentimento de amores vago
Desamores de vida: fato!
Na alma de um sofredor nato
Vago é o meu horizonte
Caronte nele navega
Vago é o meu corpo que se entrega
Voa no vago do monte
Vaga é a minha vida vazia
Vasta vagueia vazante
Rasante de feitos errantes
Reflete se de cheia: o que faria?
Vago é o meu vago
Fátuo de glórias! Meu ego!
De imensas faces me faço
Completo o vasto de meu vago...
Tales S. Pereira
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